Memória Espiritual!
Em uma floresta bem longe daqui,...onde na aurora, se sentia o nevoeiro molhado no rosto, vivia uma jovem índia, com longas transas, sobre seus ombros!!
Ela tinha um pequeno cavalo, que seu avô, havia dado, como presente em seu aniversário.
Ela gostava de cavalgar antes mesmo do sol nascer, pra sentir o frio da nevoa e o calor dos primeiros raios de sol! Observava com atenção, as gotas de orvalho, que brotavam das flores de alfazemas, que haviam ao seu redor, na grande planície, onde se podia observar um lindo horizonte, irradiando os primeiros raios rosa-laranjado, do nascer do sol! Soprava um vento suave do oeste, trazendo o cheiro do campo! Ela sorria e respirava profundo e dizia em seus pensamentos:
-Obrigada Deus, força sublime, em harmonia com o vento, me traga a sabedoria do universo, onde eu possa brilhar, como uma estrela e irradiar, como esse sol!
Ela fazia outra respiração profunda e subia em seu cavalo. O vento se tornava mais forte em seu rosto e ela ia de encontro á sua família.
Chegando em sua aldeia, sua mãe lhe perguntava:
-Jaspy, por onde andava menina, já te procurei na cachoeira e não te encontrei!
-Estava cavalgando no campo das alfazemas, mãe!
-Hummm, venha me ajudar com a comida!
Jaspy fazia as coisas, sempre com uma música, na mente e as vezes deixava soar umas frases da cantiga.
Estava sempre sorridente e cantando. Mas seu maior prazer, era cavalgar, pelos campos!
Havia uma tribo vizinha, que disputava a liderança, com seu avô, que era o chefe da região do norte.
Então seus inimigos, planejarão uma sabotagem, que poderia ocasionar a morte do chefe. Trocaram o cavalo de seu avô, por um da mesma cor, que era todavia selvagem! Ninguém percebeu a presença, dos vizinhos juntos aos cavalos.
A noite caiu e o luar iluminava as tribos. Era uma noite tranquila e rotineira, para a tribo! Depois do jantar, todos se reunião, ao redor da fogueira e Jaspy cantava, ao lado de sua mãe!
Sua voz era suave e vibrava em harmonia, as canções mais doce d'aquela época!
Sua família tinha muito orgulho, de ve-la e escuta-la! Ela era muito bonita e amável, tinha apenas14 anos, de idade.
A madrugada se fez presente e com ela, veio a aurora! Jaspy acordou, com o coração apertado, sentia algo no ar! Então passou pela cachoeira, agradeçeu a deusa d'aguas, toda a sua pureza e bem-estar. Voltou para a aldeia, olhou tudo com um sorriso no rosto e foi ver os cavalos! Nesse momento, lhe veio na mente, como uma inspiração, que lhe dizia:
-Volte pra cama, descansa mais um pouco!
Ela não gostou desse pensamento e falou consigo mesma:
-Dormir? Que estranho? Eu nunca volto à dormir? Amo cavalgar essa hora!
Ela se revoltou com essa intuição, ficou brava,não queria dormir de novo!
E com esse sentimento repulsivo,...resolveu pegar o cavalo do avô, do qual ele sempre pedia, para que ninguém pegasse ele, pra cavalgar! Ao monta-lo, o cavalo disparou em coice, pois era o cavalo selvagem, que a tribo vizinha, havia trocado! Jaspy abraçou com toda sua força, o pescoço do cavalo, mas ele não parava de pular!
Quando derrepende, saiu sua mãe correndo e grintando, ao ver aquela cena! Jaspey já não tinha mais forças, olhou pra sua mãe, com um olhar de medo e soltou os braços, já cansada! Jaspy caiu batendo com a cabeça, em uma pedra! O animal disparou a correr, em direção ao campo! Sua mãe gritava e todos despertaram assustados e foram ver o que estava acontecendo, sua mãe a abraçou e Jaspy já não respirava mais, sua cabeça sangrava e nada mais podia ser feito!
Jaspy teve uma vida feliz, como índia, fez amizade com pessoas, de uma tribo de paz e amor! Aprendeu a respeitar e agradecer a natureza! Orava sempre ao Pai celestial, em agradecimento por tudo que via e aprendia! Deixou saudades, nos corações que quem a conhecia e escutava suas lindas canções!
Hojé ela é uma luz, que já aspira grande missões espirituais! Mas, que todavia se encontra entre os mortais!
O final dessa história, foi narrada por seu avô, já como espírito,... e escrita pela própria Jaspy!
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